2015/10/21

PASSEIO À VOLTA DO VALE DE SANTARÉM - CONHECER MELHOR A NOSSA TERRA E DEFENDER O SEU MEIO AMBIENTE

NO DIA 17 DE OUTUBRO, NUMA ORGANIZAÇÃO CONJUNTA DO MOVIMENTO ECOLOGISTA E DOS DADORES DE SANGUE, 40 PARTICIPANTES ESTIVERAM NO PASSEIO CAMINHADA À VOLTA DO VALE.

Num dia que era anunciado como de muita chuva, foram 40 os que se apresentaram para a caminhada, a qual, mais uma vez, se realizou segundo o modelo de passeio ecológico, com algumas breves paragens, para referir particularidades da história da nossa terra ou para chamar a atenção para coisas a melhorar.

O início foi, como de costume, no jardim público, de onde saímos pouco depois das 9H30, para um percurso de 7 km. Passando pelo Rio da Quinta e pelo Rio das Patas, a caminho da Rua das Catrinas, o grupo seguiu depois pelos Marecos, por diversas ruas de terra batida, onde se fez o reabastecimento, até encontrar a Estrada Nacional nº 3, na zona da Carveco. Depois, continuando um pouco pela Estrada Real, o grupo desviou para a esquerda, até encontrar a zona da Cova da Salamanca e as Pedras do Relógio, seguindo depois para a Torre, que é a parte onde terá começado a formar-se o núcleo populacional que deu origem ao Vale de Santarém, que antes teve outras designações, como o de Vale de Soeiro Tição.

Da Torre o grupo voltou à EN 3, junto ao espaço onde existiu a taberna e tear de mantas de António do Isidro, descendo depois até à passadeira frente à antiga casa de Manuel de Oliveira, direito à Rua da Praça e Rio da Elóia. Aqui, junto ao ribeiro, foi possível ver a recuperação, que está a acontecer, de uma casa antiga, que foi adquirida pelo Vítor "da Figueireda" e onde funcionou uma das nove azenhas que havia ao longo do ribeiro. Antes de regressarmos ao jardim público ainda foi tempo de ver a recém-inaugurada placa da praceta a que foi atribuído o nome de Fernando Costa, professor de muito mérito, durante 22 anos, na Escola Primária Aristides Graça, do Vale de Santarém, fundada em 1915. A inauguração da placa com o nome do professor Costa, homem de grande qualidade profissional e humana, que ficou na memória dos vale-santarenos, ocorreu recentemente durante as comemorações do centenário da escola, em 10 de Outubro.

Depois do regresso ao jardim, as enfermeiras Ana Maria Fernandes e Laura Duarte, numa colaboração que muito se agradece, atenderam aqueles que estavam interessados em saber do estado das suas tensões e pulsações. Seguiu-se o almoço, que decorreu nas instalações da Sociedade Recreativa Operária, cuja direcção acedeu ao pedido feito, o que igualmente muito se agradece.

Assim, foi em franco convívio que terminou mais esta realização conjunta dos Dadores de Sangue e do Movimento Ecologista, com um momento especial, que foi protagonizado pela Teresa Paixão, cantando o "Fado do Vale de Santarém".

Seguem-se fotos e o link para ver o vídeo completo da realização. Para ver o vídeo clicar em



Nossas saudações,

A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém

Alfredo Lobato (Canil Quinta Do Mocho)-Carlosjorge Calheiros Pereira-Carlos Vieira-Francisco Nascimento-Manuel João Sá-Nuno Pisco-Pedro Adriano-Virgílio Pereira

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Controlo das Inscrições

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Controlo das Inscrições

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Leonel Murta Neu, que fez
diversas fotos, parte das quais está aqui. Pouco antes do início da caminhada. 
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Antes de começar. Falando
sobre os objectivos do passeio e alguns aspectos de segurança.
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Na curva das Rebelas
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Quando mostrávamos o que
resta da fábrica das tripas, que durante anos poluiu o rio das Patas
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. O que resta da fábrica
das tripas. Ruínas de um passado triste para os vale-santarenos, que lutaram
 contra este produtor de poluição e venceram, nos anos 1960 e...

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. No reabastecimento.
Entrevista a Carlos  Pereira.


Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. No reabastecimento.
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Quando passávamos pela
Praceta Fernando Costa, cuja placa ali foi colocada no dia 10Out2015,
nas comemorações do centenário da fundação da Escola Primária
Aristides Graça, fundada em 1915.

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Quando, junto à placa com
o nome do Professor Fernando Costa, falávamos ao grupo de caminheiros da
pessoa do professor e da sua dedicação às crianças do Vale e à população.

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. A enfermeira Ana Teresa
medindo tensão e dando conselhos, colaboração que muito se agradece.

Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. A enfermeira Laura Duarte
medindo tensão e dando conselhos, colaboração que muito se agradece.
Passeio-caminhada-ValeSantarém-17Out2015. Três dos membros da
Equipa responsável pelo almoço, cuja qualidade de trabalho
foi muito apreciada.











2015/08/30

2º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM

HOJE, 30 DE AGOSTO DE 2015, O MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM COMPLETA DOIS ANOS.

Cumprimos hoje dois anos de existência, dado que a última reunião do nosso processo de constituição foi em 30 de Agosto de 2013. Com a nossa juventude de associação, com virtudes e dificuldades, certamente com alguma coisa menos boa que tenhamos feito, aqui estamos, com os nossos princípios e a vontade firme de os levar por diante, todos os dias, onde quer que a defesa do meio ambiente no Vale de Santarém e arredores esteja em risco, assim como damos o nosso muito pequeno contributo para que, esta missão de cidadania, no Mundo, continue, para bem da Humanidade.
Assinalando o nosso 2º aniversário publicamos hoje no nosso canal no Youtube um vídeo com: princípios, uma síntese do que fizemos e a afirmação daquilo em que estamos envolvidos.
Entretanto, agradecemos os Parabéns que nos têm sido enviados, com grande abraço de
Saudações ecologistas.
A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale - Movecologista Vale Santarem
Fundado em 30 de Agosto de 2013, o Movimento Ecologista do Vale de Santarém cumpre dois anos de...

2015/08/25

POLUIÇÃO NO RIO MAIOR, A PARTIR DA FÁBRICA DE TRATAMENTO DE TOMATE DE S. JOÃO DA RIBEIRA

ENTRAM NO RIO MAIOR, EM SÃO JOÃO DA RIBEIRA, EFLUENTES QUE POLUEM O RIO MAIOR

Dentro da missão que assumimos, desde a fundação do nosso Movimento, o rio Maior, também conhecido por vala de Asseca, ou vala real de Azambuja, é uma das nossas preocupações. Por isso, e dado que há mais de quarenta anos apresenta sinais evidentes de poluição e de abandono, é com regularidade que percorremos as suas margens na área que nos cabe ter em atenção e, por vezes, temos de subir ou descer ao longo do seu percurso, para identificar os locais de origem dos focos de poluição.

Foi assim que, tendo ido novamente à ponte de Asseca, há dias (22 de Agosto) deparámos com água negra e a cheirar mal, no rio Maior. Em visita que fizemos no mesmo dia na zona do chamado "entroncamento espanhol", a água já aí mantinha as mesmas características e, caminhando mais para montante, encontrámos em S. João da Ribeira, água avermelhada, em grande quantidade, a entrar no rio, frente à fábrica de tomate que existe naquela bonita aldeia ribatejana, a que chamaram, e com razão, "Sintra do Ribatejo". Entretanto, continuando mais para montante, notámos que antes da fábrica a água do rio Maior era em muito menor quantidade e apresentava-se clara, transparente - mostramos fotos.

Em conclusão, não parecem restar dúvidas de que é ali mesmo que se encontra um dos pontos mais negativos da poluição do rio Maior, que alastra às zonas envolventes do rio e vai depois entrar no Tejo. Os ecossistemas ficam em perigo, há peixes que morrem, a água, usada em regas, constitui um perigo para a saúde pública - a culpa não é dos seareiros, pois eles precisam de regar e não têm outra hipótese a não ser utilizar essa água carregada de poluentes perigosos, que vai contaminar os solos onde, todos os anos, se fazem searas.

Ora, esta situação, que todos os anos, por esta altura do ano acontece, com conhecimento da autarquia local e de outras entidades (Câmara Municipal de Rio Maior e Agência Portuguesa do Ambiente, por certo) é ainda mais inconcebível quando, ao que se diz, a fábrica até terá ETAR própria, mas não a colocará a funcionar.

Em deslocação aos locais, por parte de membros da coordenação do nosso Movimento, foram obtidas as fotos que aqui mostramos. Também obtivemos outras imagens, que estão no vídeo em


É urgente pôr fim a esta grave situação, da qual demos conhecimento à APA-Agência Portuguesa para o Ambiente e à GNR/SEPNA, em Santarém.

A COORDENAÇÃO DO MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM

Aspecto do rio Maior em S. João da Ribeira, antes da entrada das descargas
vindas da fábrica de tomate-Foto de 22 Ago 2015.

Aspecto do rio Maior em S. João da Ribeira, logo após a entrada das descargas 
vindas da fábrica de tomate-Foto de 22 Ago 2015.




2015/08/07

RIO TEJO - A POLUIÇÃO QUE O DESTRÓI E A INDIGNAÇÃO E ACÇÃO CÍVICA PARA O SALVAR

Nos últimos tempos, a situação do rio Tejo começou, enfim, a ser falada pelos grandes órgãos de comunicação social, depois de muitas evidências, através de fotos, vídeos e denúncias, sobretudo de populações ribeirinhas e membros de organizações ecologistas.

Por outro lado, alguns jornais e rádios locais vinham já, também, dando notícia das situações localizadas que, uma após outra, surgiam perante os olhares de quem quer que estivesse junto ao rio, sobretudo desde Vila Velha de Ródão, onde a grave poluição é gritante e promete aumentar, dado que uma nova fábrica para pasta de papel foi autorizada para aquela zona.

As descargas de materiais poluentes no Tejo são feitas nos seus afluentes ou em ribeiras que a eles conduzem ou, então, directamente, no próprio Rejo. Além da zona de Vila Velha de Ródão e outras, onde a descarga directa é o normal, há afluentes que são mártires, há anos: Almonda, Alviela, Maior. O levantamento não foi ainda feito pelos ecologistas noutros afluentes, mas não custa acreditar que iguais práticas ocorram ao longo de toda a bacia hidrográfica do Tejo, em Portugal, já que quanto a Espanha, diversos relatos e evidências são constantemente notícia.

Quem polui? Resposta simples, se falarmos em áreas de actividade - as unidades industriais, as suiniculturas, a agricultura. Também as descargas de efluentes não tratados, vindos de esgotos urbanos - há inclusive algumas ETAR que não estão a funcionar ou então funcionam cumprindo só parte da sua função. Ora, como os ecologistas sempre têm dito, e não se cansam de o repetir, o mal não está em haver unidades industriais, suiniculturas, fábricas de tomate, aviários, em haver agricultura, esgotos urbanos... Tudo isso é essencial! O mal está em não serem respeitadas as leis e os processos de fabrico, de exploração e de manutenção e controlo de funcionamento que essas actividades rigorosamente devem seguir e que, tem de lembrar-se, implicam, logo na fase de concepção e autorização, a consideração prévia dos aspectos relacionados com a defesa do ambiente, em todas as vertentes.

Não nos faltam leis sobre estas matérias, inclusive as que, vindas da União Europeia, passam a ser-nos aplicadas. O que falta é vontade política para as aplicar: antes de as unidades de todo o tipo estarem a funcionar e depois quando, em funcionamento, de modo evidente, provado, as não cumprem. Qual a razão para que assim aconteça?  Não se tratará somente de falta de vontade política. Algo mais tem sido apontado, como: promiscuidade, favorecimento, encobrimento de gente poderosa. Ora, desde o governo, aos órgãos de administração pública, às autarquias e polícias, há muita gente que não faz o seu papel. Entretanto, rios e solos degradam-se a olhos vistos. Estamos perante crimes ambientais permanentes, sem controlo e punição, prejudicando seriamente a saúde dos ecossistemas e o bem-estar das populações. É a vida que está a ser atacada. Todos os dias, de modo cada vez mais agressivo. As consequências são imprevisíveis.

É preciso enfrentarmos este grande problema. É o que continuamos a fazer, sem partidarismos políticos, com outras organizações ecologistas e a adesão, fundamental, dos Vale-Santarenos e muitos outros.

Deixamos os links para reportagens que saíram no jornal VALOR LOCAL, da região de Azambuja, que tem vindo a dedicar muita atenção ao assunto.

POLUIÇÃO NO RIO TEJO – UMA MORTE, TAMBÉM, PARA OS QUE VIVEM DA PESCA – reportagem no jornal Valor Local - Azambuja



ESTÁ NA HORA DE SALVAR O TEJO.
Câmaras, ecologistas e avieiros falam a uma só voz. – reportagem do jornal Valor Local - Azambuja

http://valorlocal.weebly.com/estaacute-na-hora-de-salvar-o-tejo.html

COORDENAÇÃO DO MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM
Alfredo Lobato-Carlos Jorge Calheiros - Carlos Vieira - Francisco Nascimento - Manuel João Sá - Nuno Pisco - Pedro Adriano - Virgílio Pereira.

2015/08/06

RIO TEJO - UM RIO ALTAMENTE POLUÍDO

O rio Tejo é hoje um esgoto. Através dos seus afluentes ou directamente, chegam ao grande rio ibérico enormes cargas poluentes, em Portugal e também em Espanha, fazendo prever que, nada sendo feito, a sua morte está próxima.
Unidades industriais, suiniculturas, agricultura e esgotos urbanos estão a dar cabo do rio. A trágica diminuição dos caudais, sobretudo em Portugal, devido aos transvases não controlados, além da diminuição da pluviosidade e da gestão das barragens, que só interessa aos privados que as detêm, acentuam ainda mais o panorama de calamidade que, nos últimos meses, se tornou evidente.
Na zona de Vila Velha de Ródão as fábricas destroem o rio e matam peixes. Mais abaixo, há afluentes que são esgotos a céu aberto, nisso se destacando o Almonda e o Maior. Poluídos há dezenas de anos, foi mais recentemente que, através das redes sociais e na comunicação social, surgiram abundantes fotos e denúncias.
Pela nossa parte, mantendo uma atenção regular sobre o rio Maior, cuja poluição atinge agora o pico, com a entrada em funcionamento da fábrica de tomate de S. Jão da Ribeira, encontrámos muito recentemente focos gravíssimos de poluição, lançada no rio por suinicultoras, que em breve divulgamos.
Em face destes acontecimentos, e dada a falta de resposta do governo, das autarquias, das autoridades do sector e das polícias (apesar dos discursos de todos eles, em sentido contrário) tomámos algumas iniciativas, uma das quais foi o requerimento de uma reunião do proTejo - Movimento pelo Tejo, organização à qual pertencemos. A reunião foi há dias, em Vila Nova da Barquinha. O comunicado que saiu da reunião foi o seguinte: 

AGIR EM DEFESA DO TEJO
O proTEJO – Movimento Pelo Tejo realizou, no passado dia 2 de Agosto, a sua Assembleia Geral onde estiveram representados a QUERCUS, a Ecocartaxo, o Movimento Ecologista do Vale de Santarém, o Movimento Cívico Ar Puro, o Observatório Ambiental do rio Tejo, a Câmara Municipal de Abrantes e cidadãos em nome individual.

Os presentes analisaram a grave situação de poluição que ocorre há largos anos na bacia hidrográfica do Tejo, com particular intensificação nos meses mais recentes, sobretudo a partir de Maio 2015, ainda mais evidente pelo acentuar da escassez de caudais.
Esta poluição, em território nacional, provém da agricultura, indústria, suinicultura, águas residuais urbanas e outras descargas de efluentes não tratados, com total desrespeito pelas leis em vigor, e sem a competente ação de vigilância e controlo pelas autoridades responsáveis, valendo a ação de denúncia das organizações ecologistas e dos cidadãos, por diversas formas, nomeadamente, através da comunicação social.
No entanto, não estão em causa as atividades realizadas por empresas e outras organizações na bacia hidrográfica do Tejo, o que se saúda e deseja, porém tal deve ocorrer com as práticas adequadas à salvaguarda do bem comum que o rio Tejo e seus afluentes constituem para os seus ecossistemas aquáticos e para as populações ribeirinhas.
Os trabalhos desta reunião resultaram nas seguintes decisões:
1º Preparar as alegações ao Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo até 12 de Outubro de 2015 tendo em vista propor medidas que contribuam para a resolução dos problemas ambientais do Tejo;
2º Mostrar indignação ao Governo e à Agência Portuguesa do Ambiente pela sistematicamente tardia e ineficaz resposta e pela escassez de meios de fiscalização face aos recorrentes episódios de gravosa poluição e escassez de caudais que têm vindo a assolar a bacia do Tejo;
3º Criar, através dos cidadãos, uma rede de vigilância dos fenómenos de poluição e da falta de caudais tendo em vista que os infratores sejam denunciados às entidades responsáveis pela fiscalização ambiental e consequentemente penalizados e sancionados;
4º Saudar os cidadãos da bacia hidrográfica do Tejo manifestando a solidariedade perante as situações graves de poluição e escassez de caudais que têm vivido, devido a ações irresponsáveis e ilegais, e que provocam a diminuição da riqueza natural desta vasta região, com repercussões de natureza económica e turística, presente e futura, e a deterioração da qualidade de vida e saúde das populações.

Na zona do Vale de Santarém vamos continuar a actuar, de acordo com estas decisões. Temos situações muito graves na área da nossa vila, reclamando acção regular de controlo e denúncia, sobre as quais daremos notícia em breve.


A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém.

2015/06/29

O VALE DE SANTARÉM JÁ EMITIU DINHEIRO

O Vale de Santarém já emitiu dinheiro? Sim! Quem tal nos diz é José Miguel Noras (obrigado por isso) o que é uma grande surpresa, para muitos, Vale-Santarenos incluídos. Vale a pena ler o que saiu em número recente do Jornal O Ribatejo, sobre o assunto. Ler, copiar e guardar, é a nossa sugestão. Faz parte da nossa história comum.

Agora, algumas perguntas: 
  1. Se o Vale já emitiu dinheiro, quem esteve na liderança dessa decisão/concretização da medida? 
  2. Como foi organizado esse processo?
  3. Em termos práticos, como funcionou? 
  4. Que dificuldades, entraves, oposição, eventual repressão houve face a essa decisão e sua prática? 
  5. Que aconteceu depois aos autores e quais as consequências (se houve) para o povo do Vale? 
  6. Que registos concretos terá havido de tudo isto? 
  7. Haverá algum registo, trabalho, análise sobre este processo, da parte de alguém? 
Talvez mais perguntas, mas estas são as que nos parecem pertinentes.


Aqui partilharemos, sempre que tenhamos conhecimento, o que nos ajudar a conhecer mais sobre o nosso passado, enquanto comunidade.

Para ler o artigo, no jornal O Ribatejo, clicar em 



A Coordenação de Movimento Ecologista Vale de Santarém.

2015/06/23

NO 20º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO DO VALE DE SANTARÉM A VILA - UM ACONTECIMENTO DE GRANDE SIGNIFICADO

No Vale de Santarém, no dia 21 de Junho (domingo) houve um acontecimento de grande importância – a comemoração do 20º aniversário da elevação do Vale a Vila, promovida pela Junta de Freguesia. Do programa destacamos a sessão que decorreu na Junta, com grande assistência – muitas pessoas não puderam entrar na sala – onde os oradores convidados e os dos partidos políticos representados na assembleia de freguesia tiveram intervenções sobre o significado do acto e sobre o Vale de Santarém – passado, presente e futuro.

De grande relevo, entendemos nós, foram as intervenções de Aurélio Lopes e de José Luís Noras, cada um a seu modo e com a sua especificidade, a colocarem a tónica no Vale Histórico, assim como no Vale com potencial para se engrandecer e afirmar, se também, por si mesmo, lutar e exigir um novo patamar enquanto comunidade, com um lugar particular no concelho e na região.

Além disso, o mais que se ouviu foi dirigido exactamente à necessidade de caminharmos decididamente para um futuro melhor na nossa terra, tanto nas palavras dos representantes dos partidos políticos como de outros Vale-Santarenos que, com muito acerto, falaram também naquela sessão aberta.

De enorme significado foi também a homenagem aos autarcas eleitos após o 25 de Abril de 1974. Para além de prestações obviamente de qualidade diversa ao longo destas décadas, todos foram envolvidos no reconhecimento público institucional que neste dia lhes foi tributado. Tendo já falecido alguns, o documento de homenagem foi entregue aos familiares. 


Pela nossa parte, Movimento Ecologista do Vale-Movecologista Vale Santarem, a mais jovem organização de cidadania da terra (a nossa fundação foi em 30 de Agosto de 2013) queremos afirmar o sentimento de orgulho, mas também de assunção de responsabilidade e de cidadania pelo facto de termos estado presentes nesta tão significativa cerimónia, ao lado das associações/colectividades do Vale, uma riqueza viva do nosso viver colectivo há muitas décadas, sem dúvida postadas em tudo fazer por esse objectivo de um Vale de Santarém melhor, em todos os aspectos. 


Responsabilidade que assumimos, de modo independente e sem quaisquer influências partidárias ou de qualquer outra natureza, orientando-nos continuadamente pela nossa missão – contribuir, em cidadania activa, pela defesa do meio ambiente e do património natural e edificado e pela preservação das tradições da nossa terra. Por esta via, contribuiremos, todos os dias, para um novo futuro do Vale de Santarém.

Finalmente, nesta cerimónia estreámos a nossa bandeira. Ficámos assim, também pelo nosso símbolo, lado a lado com as restantes colectividades, pela construção de um Vale de Santarém melhor. É nisso que nos estamos a empenhar, ao lado de todos os Vale-Santarenos: os que aqui nasceram e os que escolheram a nossa terra para viver.


A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém.


Comemoração do 20º Aniversário
da Elevação do Vale de Santarém a Vila - 21 Junho 2015. Programa.

Bandeira do Movimento Ecologista do Vale de Santarém, presente
(pela 1ª vez numa cerimónia oficial) na Comemoração do 20º Aniversário
da Elevação do Vale de Santarém a Vila - 21 Junho 2015.
Comemoração do 20º Aniversário
da Elevação do Vale de Santarém a Vila - 21 Junho 2015. Durante a sessão,
na Junta de Freguesia.

Comemoração do 20º Aniversário
da Elevação do Vale de Santarém a Vila - 21 Junho 2015. Durante a sessão,
na Junta de Freguesia.

Comemoração do 20º Aniversário
da Elevação do Vale de Santarém a Vila - 21 Junho 2015. Durante a sessão,
na Junta de Freguesia.



2015/06/06

CONTINUA A POLUIÇÃO NO RIO MAIOR, VINDA DA ZONA DA ETAR DE SANTARÉM

NO DIA MUNDIAL DO AMBIENTE VOLTÁMOS A CONSTATAR QUE A POLUIÇÃO CONTINUA.

Sem parar, as águas poluídas, vindas da zona da ETAR de Santarém, continuam a chegar ao rio Maior, na Ponte de Asseca. Dado que a temperatura subiu, também já se sente o mau cheiro. 

Até quando vai continuar esta situação, que não é desconhecida, certamente, pela Câmara Municipal de Santarém, assim como pelo SEPNA (GNR), AHRT (Administração Hidráulica da Região Tejo) e APA - Agência Portuguesa para o Ambiente?

Novas imagens deste crime permitido, obtidas em 5 de Junho 2015 (ontem, Dia Mundial do Ambiente) estão no nosso vídeo em




Entretanto, pela gravidade de que se reveste a crise da água potável, aqui deixamos o link para outro vídeo:

A Sede – A crise da Água


Saudações Ecologistas,

A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém

2015/05/21

CRIANÇAS DO ATL DO CES-FONTE BOA EM CONTACTO COM A NATUREZA, NO VALE DE SANTARÉM

COM A COLABORAÇÃO DO MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM, AS CRIANÇAS DO ATL-CES FONTE BOA TIVERAM MAIS UMA RICA EXPERIÊNCIA EM AMBIENTE DE NATUREZA

No seguimento de uma parceria estabelecida em reunião havida com o CES-Fonte Boa, um grupo de crianças do ATL fez um passeio pela natureza, no Vale de Santarém. Foi no dia 26 de Março passado, após a escolha de um percurso junto ao Rio das Patas, que começou na nascente do ribeiro e se estendeu ao Pinheiro das Areias, com passagem também pela nascente da Fonte das Três Bicas (nas Rebelas) pela própria fonte e pelo Jardim Público, terminando no pinheiro.

Defendemos, desde a nossa criação, que é importante haver nas escolas, logo nos 1ºs anos (para além de ser decisivo também em contexto familiar) uma educação prática para a importância do meio ambiente, para a defesa da vida, da terra, da natureza. 

Esta primeira acção, que muito saudamos, insere-se nesse objectivo. Coube ao Francisco Nascimento Ferreira, membro da nossa coordenação, a escolha do percurso, para um passeio, em que ele também participou, sendo o grupo conduzido pelo Nuno Pisco, do CES-Fonte Boa, que também é membro mais recente da nossa coordenação. 

Pela nossa parte, quer com o CES-Fonte Boa, quer com a Escola Básica do Vale de Santarém, quer com outras escolas, estamos disponíveis para mais acções, que são da máxima importância para ajudar a formar crianças e jovens com consciência e práticas ecológicas e, neste caso também, para conhecerem melhor o Vale de Santarém.

As fotos falam por si. Agradecemos o acolhimento dado ao grupo, em particular, pelos nossos Amigos Antonio Pedro Moreira Oliveira e Luísa Oliveira.

A Coordenação.


Reunião do grupo, antes do início do passeio na natureza,
no Vale de Santarém, em 26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Mina-Fonte do Rio das PatasPasseio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Junto à Mina - Nascente do Rio das PatasPasseio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Provando a água da mina-Nascente do rio das Patas.Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
A novidade das Canas da Índia e a brincadeira que elas permitem... Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015.Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Junto ao Rio das Patas.
Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
O que resta da Fábrica das Tripas, que nos anos 1960 semeou a poluição
no rio das Patas, impedindo a lavagem de roupa e a rega das hortas.Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém.
O Rio das Patas-Canal de Baixo.Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém.
O Rio das Patas-Canal de Cima.Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém.
Lago com peixes. Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
A nascente da Fonte das Três Bicas.
Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém.
A nascente da Fonte das Três Bicas.
Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém. 
Na nascente da Fonte das Três Bicas.Passeio na natureza- Vale de Santarém.26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém. 
Na Fonte das Três Bicas. Passeio na natureza- Vale de Santarém26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Almoço no Jardim Público. Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém. 
Brincadeira no Jardim Público.Passeio na natureza-Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Vamos ao Pinheiro das Areias... Passeio na natureza- Vale de Santarém26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Vamos ao Pinheiro das Areias...Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém. 
Foram precisos 7 meninos para abraçar o Pinheiro das Areias.Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém.
E os meninos mediram o perímetro  do tronco do pinheiro... Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém. 
E fizeram brincadeiras ali... Passeio na natureza- Vale de Santarém-26 Mar2015Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Foto de grupo, com o pinheiro. Passeio na natureza- Vale de Santarém26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa
Movimento Ecologista Vale Santarém. 
Pinheiro em perigo, com as raízes à mostra.Passeio na natureza- Vale de Santarém26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.
Daqui até se vê a Fonte Boa... Passeio na natureza- Vale de Santarém26 Mar2015-Parceria CES-Fonte Boa e Movimento Ecologista Vale Santarém.