2018/04/30

No 25 de Abril 2018, a nossa mais concorrida caminhada de sempre. 102 participantes !

Prevista para as comemorações do 25 de Abril, no Vale de Santarém, promovidas pela Junta de Freguesia, a caminhada organizada pelo Movimento Ecologista do Vale de Santarém excedeu todas as expectativas: em número de participantes, em alegria e confraternização e em avaliação, por parte dos que nela estiveram.

Aliás, a partida, que se deu só por volta das 9H25, do jardim público do Vale, e que estava anunciada para as 9 horas, foi sendo atrasada porque iam chegando pessoas a inscrever, em última hora. Mas valeu a pena atender todas essas inscrições, pois assim também puderam beneficiar do percurso que havíamos escolhido, o qual continha mediana dificuldade, ao longo dos quase 10km, tendo uma parte sido em ambiente de floresta, na zona do Ripilau.

Assim, conforme se pode ver no vídeo, saindo-se do jardim do Vale, pela rua do Açude, em direcção ao Pombal, foi possível todos verem o estado de limpeza e recuperação que já se começa a notar no ponto chamado de rio da Quinta, a qual o Movimento Ecologista defendeu e nela também colabora. A seguir, no Pombal, virámos à direita para o Rio das Patas, com continuação até chegarmos à rua das Catrinas, para onde virámos, entrando nos Marecos.

Foi aí, nos Marecos, que se fez o previsto reabastecimento, no ponto combinado em que o Miguel Centeno, acompanhado pelo Ernesto Vindima, aguardavam os caminheiros, no grupo dos quais também se contavam alguns cães. 

Foi também nessa paragem, para beber água, comer fruta e umas bolachinhas sem sal, que se fez o sorteio que estava anunciado. Coube a sorte ao nº 14, que, pela ordem das inscrições, foi o Carlos Heitor. Ali mesmo lhe foi entregue o prémio, um livro, com o título de "Histórias do Tejo", muito oportuno, por duas razões principais: o Carlos é pescador e amante da natureza; o livro é sobre um dos rios que em Portugal, nos últimos anos, mais tem evidenciado casos concretos de poluição, como é sabido. 

Saindo dali, rumámos ao Ripilau, uma zona onde, antigamente, existia grande pinhal, de pinheiros mansos e bravos, e hoje, em grande parte, vem sendo usado para eucaliptal. Foi nesse caminho que encontrámos o que resta de uma quinta, que terá tido instalações de muito interesse e, também, um lagar de azeite, mas agora tudo em ruínas.

Continuando, andámos perto da zona conhecida como Vale de Algares, em território que também pertence à vizinha freguesia de Vila Chã de Ourique, derivando em seguida para a zona do antigamente chamado pinhal do Pina, do qual saímos para a Estrada Real, em direcção ao espaço das comemorações, ou seja, o jardim público, enquanto alguns aproveitaram para ir até casa, para o banho e o almoço, após a confraternização e exigência física da caminhada.

Como tínhamos cerca de 40 inscrições para o almoço, foi só aguardarmos até às 13 horas, pois o Carlos Vieira e a sua equipa (Mário Oliveira, Joca Calheiros e ainda com a colaboração de Rui Matos e Diogo) haviam estado a assar as febras e a preparar a salada, as mesas, etc., para que o Movimento Ecologista prestasse o melhor repasto aos inscritos. Assim foi, e até ouvimos elogios, logo ali, o que sabe sempre bem e se agradece.

Em termos técnicos:
  • A escolha e reconhecimento do percurso esteve a cargo de Alfredo Lobato e Francisco Ferreira, do Movimento Ecologista.

  • A coordenação da caminhada, ao longo do percurso, coube a Alfredo Lobato, Francisco Ferreira, Manuel João Sá e Virgílio Pereira, do Movimento Ecologista.

  • O reabastecimento e apoio durante toda a caminhada teve a colaboração de Miguel Centeno, acompanhado de Ernesto Vindima. Nossos agradecimentos aos dois.

  • O cozinheiro, como já dito, foi Carlos Vieira, com a ajuda de Mário Oliveira e Joca (os três são do Movimento Ecologista) e ainda as colaborações citadas, de Rui Matos e Diogo, que igualmente agradecemos.


Resta dizer que foram publicadas muitas fotos no facebook, pelos participantes.

E, ainda, que o vídeo realizado por nós, sobre a caminhada, está em

https://youtu.be/HgG9fwHNNy4


e, para o mesmo, com filmes e edição de Manuel João Sá, ainda contámos com um take de Carlos Jorge Pereira, com o nosso obrigado.


Por fim, havendo-nos sido sugerido, nesta como em anteriores edições, a realização de mais caminhadas, informamos que assim será. A primeira será já neste mês de Maio, em data a anunciar, muito em breve.


Saudações ecologistas,


A Coordenação


Alfredo Lobato, Carlos Vieira, Francisco Ferreira, Joca Calheiros, Manuel João Sá, Pedro Adriano, Virgílio Pereira. 

2018/04/14

No 10º aniversário de Eco-Cartaxo, a nossa saudação


Saudação ao Eco-Cartaxo – Movimento Alternativo e Ecologista
no 10º Aniversário da sua fundação

É com muita alegria, espírito de fraternidade e atitude de agradecimento, que o Movimento Ecologista do Vale de Santarém saúda vivamente, na data do seu 10º aniversário, o Eco-Cartaxo, os membros da sua estrutura dirigente e restantes membros activos da associação e amigos.

Nesta hora de festa, lembramos que o Eco-Cartaxo, através dos seus dirigentes, foi um dedicado apoio quando, em 2013, no Vale de Santarém, várias pessoas procuravam organizar-se para criar o que viria a ser o Movimento Ecologista da nossa vila. 

Após inesperado contacto, em sessão pública do Movimento Ar Puro, de Rio Maior, na aldeia de Póvoas, seguiram-se conversas informais e reuniões, na sede do Clube de Amadores de Pesca do Vale de Santarém, que nos permitiram acesso a informação, a relato de experiências e a sugestões, que ajudaram à nossa constituição e fundação, que aconteceu em Agosto desse ano.

Neste processo, do qual também fez parte o Movimento Ar Puro, ficou assumida desde logo a colaboração entre as três associações ecologistas, a qual se continuou a consolidar em acções concretas, no terreno e em posições públicas tomadas, sobre a bacia hidrográfica do Tejo, e do rio Maior, em particular.

Além disso, é conhecida a intervenção específica do Eco-Cartaxo no seu concelho, em acções práticas, e também no campo pedagógico, da aprendizagem para a defesa e preservação da Natureza, por um presente e futuro livres de poluição, contra os poderes instalados e os que lhes permitem tais acções. 

No cumprimento da primeira década de vida do Eco-Cartaxo, com votos de longa vida de acção bem-sucedida, afirmamos nossa permanente solidariedade, com Abraço Fraterno,

Saudações Ecologistas,
Pelo Movimento Ecologista do Vale de Santarém
Em 14 Abril 2018
A Coordenação

2018/04/10

Começou a limpeza do "Rio da Quinta", no Vale de Santarém


No nosso programa de actividades para 2018, voltámos a colocar este objectivo: Limpar o local do "RIO DA QUINTA". E dissemos:

"Este ribeiro é uma memória muito antiga das gentes do Vale: contribuiu, e muito, para a agregação das pessoas, de modo a formarem a comunidade: foi um apoio da sua vida, não só pelas azenhas mas pelas regas para as colheitas, de hortícolas e até de cereais e, ainda, porque em diversos locais, as mulheres tiveram pontos de lavagem de roupa, locais de encontro e de comunicação entre si, num tempo em que os meios de comunicação social eram uma miragem. E até houve quem lá fizesse grandes pescarias, ao remolhão, de enguias, e quem fizesse lá lavagem de tripas.

Portanto, o que pudermos fazer para recuperar o que for possível desses pontos de lavagem – pelo menos de alguns – é um contributo para preservar a história colectiva do Vale, numa particularidade única na região. 

Ao mesmo tempo, recuperando, embelezando, dando relevo histórico a esses espaços, que de facto o tiveram, estamos a dar um sinal da importância que deve ser dada à Natureza e à preservação da história de vida da nossa comunidade, e podemos assim ganhar as pessoas para uma prática mais cuidada da vida à sua volta. As pessoas gostarão da recuperação dessa parte da história mais recente do Vale – ou seja, pelo menos dos últimos 80/90 anos, tanto quanto sabemos, mas talvez com muitos mais anos de história.

Este tema já faz parte da nossa intenção programática nos últimos dois anos, mas nunca conseguimos concretizar nada. Houve, no ano passado, conversas com o presidente da Junta, e chegou a estar prevista uma altura para que, sendo disponibilizada uma máquina pela Câmara Municipal, se fizesse uma primeira limpeza no “rio da quinta”, em 2017. 

Inclusive, há ideia do que fazer, para além da limpeza: ver se há pedras de lavar enterradas – tem-se dito que sim – e pô-las a descoberto; pintar o muro alto, na zona do chamado “rio da quina”, a cal branca; colocar uma placa de madeira, com letras a dizer “Rio da Quinta das Rebellas” e uma data da limpeza e da recuperação; colocar na parede um poema do poeta João d’Aldeia dedicado ao Vale, poema a escolher, diferente ou não do que está na Fonte da Joaninha; eventualmente outras recuperações e melhorias, mas estas seriam as essenciais.

Este trabalho, constituirá uma autêntica primeira peça para um "museu natural da história do ribeiro do Vale, mas no próprio local”, que importa que seja feito este ano de 2018".

Pois bem, a limpeza começou no dia 9 de Abril, por acção da Junta de Freguesia, com apoio da C. M. Santarém. No seguimento das conversas já tidas com a Junta, o Movimento Ecologista foi informado e convidado para a missão. Obviamente, só tínhamos que dizer que sim, tanto mais que há alguns anos andamos a defender este trabalho, agora iniciado.

A missão vai exigir mais trabalho. Estamos disponíveis para a recuperação natural e histórica daquele lugar, conforme já assumido para com a Junta de Freguesia, e nisso poremos todo o nosso empenho, aliás cumprindo a nossa missão.

Que o antigo "rio da Quinta", local de lavagem de roupa, que está na memória dos Vale Santarenos, readquira a sua beleza  e seja um orgulho, um referencial de um novo Vale de Santarém, agradável, asseado, bonito.

Satisfeitos, para já, com o primeiro passo, e empenhados em prosseguir esta recuperação, aqui deixamos "o filme" do trabalho realizado, no qual participámos, no dia 9 de Abril.

Para ver o filme, clicar em 

https://youtu.be/Egv_o7Jtlkk

A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém.

Vale de Santarém-Limpeza e recuperação do "rio da Quinta",
iniciada em 9 Abril 2018(1)

Vale de Santarém-Limpeza e recuperação do "rio da Quinta",
iniciada em 9 Abril 2018(2)

Vale de Santarém-Limpeza e recuperação do "rio da Quinta",
iniciada em 9 Abril 2018(3)

Vale de Santarém-Limpeza e recuperação do "rio da Quinta",
iniciada em 9 Abril 2018(4), também com a participação do
Mov. Ecologista do Vale de Santarém.