Muitas organizações ambientalistas, muitos cidadãos que vivem na zona da bacia hidrográfica do Tejo, mas também muitos outros que querem dizer basta! a este crime que, há anos, se abate sobre o Tejo e seus afluentes, irão manifestar-se exigindo medidas contra a despudorada acção das indústrias poluentes, das descargas de suinicultoras e mesmo de esgotos urbanos, acção autorizada pelos poderes políticos, a nível central, regional e local, há muitos anos. Uma vergonha nacional.
Está por isso a ser feita a divulgação, pelo proTejo, como se pode ler em
https://jornaldenisa.blogspot.com/2017/02/ambientalistas-anunciam-manifestacao.html
A situação de poluição no Tejo, denunciada amplamente, através de vídeos e fotos que todo o país já conhece, é um problema nacional. Não é só a vida dos rios que está em risco, com a morte dos peixes, dos lagostins, dos ecossistemas. É uma questão de saúde pública, pois é com aquelas águas que se fazem as regas das grandes culturas ao longo da bacia hidrográfica do Tejo.
A indústria da pasta de papel e outras, ao longo dos rios, estão a dar cabo das riquezas naturais na região.
É imperioso tomarmos parte activa na exigência de que esta situação acabe. Não que as indústrias sejam encerradas, mas que sejam tomadas as medidas técnicas e ecológicas que impeçam que os detritos da sua laboração sejam lançados no Tejo e seus afluentes, que é o que acontece, há anos, perante a passividade (que é uma autorização) por parte de todas as autoridades, a quem competia / compete agir.
A Coordenação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém
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