Esta acção insere-se no plano de medidas do Movimento Ecologista-Vale de Santarém visando a valorização do rio Maior/Vala Real, a recuperação das suas margens e a despoluição deste importante afluente do Tejo, que há muitos anos sofre com as descargas poluentes de suinicultoras, de fábricas e de zonas urbanas, ao longo do seu curso, até desaguar no Tejo.
As organizações que têm vindo a alertar para esta situação do rio - Movimento Ar Puro (Rio Maior), Ecocartaxo e Movimento Ecologista-Vale de Santarém - vão desenvolver outras acções, para as quais desejam a participação ampla das populações, uma vez que o rio é de todos. Além destas organizações, há pessoas de diversas localidades que estão sensibilizadas para estes problemas e têm vindo a participar.
Com a limpeza agora realizada fica muito mais fácil o percurso entre a Ponte do Vale e a Ponte do Ferreira. Uma vez que o troço do combro entre a Ponte do Ferreira e Santana estava em melhores condições, assim como o que fica entre Santana e a Ponte do Setil, é agora possível caminhar de BTT, por exemplo, entre a Ponte do Vale e a Ponte do Setil. Além disso, o Clube de Pesca do Vale de Santarém cumpriu um dos seus objectivos: ter uma zona ampla de rio (quase 4 km) para poder realizar os seus concursos de pesca. O Clube de Pesca tem mesmo em mente organizar concursos regionais e nacionais, desde que a qualidade das águas também o permita, o que só acontece em períodos de maior caudal, devido à poluição.
Numa próxima acção, que será devidamente publicitada, será realizada a limpeza do combro entre a Ponte do Vale e a Ponte de Asseca, cuja situação é um pouco mais complicada, dado que as silvas invadiram, em diversos pontos, o combro, impossibilitando mesmo a progressão a pé.
O Movimento Ecologista-Vale de Santarém, com a participação de todos os quiserem juntar-se nesta acção, assume o objectivo de proporcionar aos Vale-Santarenos e a outros interessados, um percurso sobre o cômoro da vala que permita caminhadas a pé, passeios de BTT ou de motorizada, recuperando uma tradição de muitos anos, que caiu no esquecimento devido ao estado de abandono a que a vala tem sido votada.
Publicam-se algumas fotos da bem-sucedida acção de limpeza, entre a Ponte do Vale e a Ponte do Ferreira, para a qual também há a salientar a colaboração de Luís Faia, que cedeu algum do equipamento operacional para o efeito, o que muito se agradece.
Momento da acção de limpeza, com a máquina a operar.
Um momento do desbaste.
Momento da pausa para almoço.
Já no regresso, com o cômoro mais limpo, pronto para caminhadas a pé,
passeios de BTT, de moto e mesmo de jipe.
A casa do guarda-rios, património que também interessa preservar.
Parte dos muitos que compareceram, numa foto de grupo.
Comentário de Eduardo Cordeiro Almeida, enviado por mail:
ResponderEliminarCaros amigos
Em primeiro lugar felicitá-los pela vossa iniciativa de criarem este Movimento Ecologista.
Espero que ele não se fique apenas pela ecologia e cuidados a ter com limpezas de combros, mas que eles se voltem para tudo o que diz respeito pelo bem estar dos seres humanos e de restantes animais, aqui no Planeta Terra.
Sei que o grupo é composto por pessoas com competência e com sentido Altruísta, logo agora é apenas desenvolver os conhecimentos ecologisticos no seu todo.
Ao ser um movimento jovem, sei também que o recheio de equipamentos são nulos Mas se me é permitido dar algum palpite e dar ideias para o Movimento, sabendo desde já que este Movimento, não tem, nem pode ter qualquer responsabilidade, em trabalhos directos, no que diz respeito a limpezas de terrenos que são pertença de outros.
Assim vou diretamente a um assunto, que está ligado com a limpeza de terrenos, que teem proprietários, digo DONOS.
Existem leis neste país e como tal neste caso elas também existem:
A Lei diz--Que os proprietários de terrenos são obrigados a ter os mesmos LIMPOS, de forma a não causar danos a terceiros. Ficando em caso de incumprimento, sujeitos a Multas.
E é aqui , que reside o meu apontamento.
Hoje a maior parte dos terrenos, não são amanhados-cultivados, por razões diversas, principalmente porque os novos Donos,-- Herdaram esses terrenos e a sua Vida profissional, já não está ligada a esta actividade, assim não teem meios -maquinas ou outros instrumentos.
Logo estão incultas e assim sendo, ganham matos, silvados, canaviais, que são uma Bomba Incendiaria...principalmente nos períodos mais quentes-Verões- ou que servem de tocha, quando aqueles que ainda amanham as terras e que durante as suas queimadas, para limpeza do seu terreno, para amanho, ao mais pequeno descuido, pega um fogo, que pode ter grandes ou pequenas proporções.
O que nestes ultimos dias se falou refere-se a Terrenos Florestais, que caso não sejam limpos a GNR, aplica as multas respectivas.
2ª parte do comentário de Eduardo Cordeiro Almeida:
ResponderEliminarAgora acontece o seguinte..os novos donos destes terrenos, como já disse não teem hipoteses de serem eles a fazer o serviço...só lhes resta uma alternativa, contratar alguem que faça o serviço...mas deparam-se com um problema, não sabem com quem contactar e se encontram , pode ser um explorador, que se serve da situação.
Eu dou um exemplo...a minha mãe alertada para o perigo que uma Palmeira , que tem no quintal, podia causar aos vizinhos, recorreu a uma pessoa, que lhe pediu apenas e só 1.500.00 euros para cortar a dita Palmeira...é evidente que não ajudicou o serviço...e houve outra pessoa mais consciensiosa, que fez o trabalho por bem menos.
É aqui, que eu pedia ao Movimento que com a sua influência, junto de Organismos Governamentais Regionais--Juntas de Freguesia e Camaras Municipais, que estes com mais conhecimentos e meios sobre a materia, pudessem ajudar os proprietários.
Por exemplo:
Eu estou interessado num serviço destes, não tenho meios`ao meu alcance e nem vivo na area do Terreno, assim podia dirigir-me -pessoalmente ou por outra forma, à minha Junta de Freguesia e apresentar a minha necessidade, apresentava uma fotocopia da posse e uma fotocopia do Terreno, pedia um Orçamento para o serviço....a Junta não é Obrigada a ter a solução, mas seria uma ideia a apresentar às diferentes Juntas de Freguesia e assim além de prestarem um serviço ao utente, acabava por prestar um BOM serviço a bem de toda a comunidade.
As diferentes Juntas de Freguesia, tinham em carteira nomes de Empresas ou Pessoas com maquinaria, que fizessem estes trabalhos, a preços justos e razoáveis e a Junta de Freguesia, aplicava um % de ganho para si-Como Donativo do Proprietário.
A maior parte dos Incêndios Acabariam e os Residentes das Areas desses Terrenos agradeciam, pois além do Perigo de Incêndio passar a ser reduzido, o mau aspecto e a falta de higiene seriam eliminados.
Peço desculpa desta História, pois ao vosso Movimento não cabe Ouvir estes desabafos, mas tenho a certeza que este email, não vai para o caixote do Lixo.
Fico ao vosso dispôr para o que entenderem e que esteja ao meu alcance.
Um Bem-Haja e um abraço para todos os amigos do Movimento Ecologista do Vale de Santarèm, desejo-vos tudo de Bom.
Eduardo Cordeiro Almeida
2º Comentário enviado por Eduardo Cordeiro Almeida:
ResponderEliminarAmigos boa tarde.
Venho informar, que fiz seguir o email que vos enviei sobre Terrenos Incultos e que carecem de limpeza, para a Junta de Freguesia e amigos meus, pois este assunto no meu entender é de prioridade Urgente e não é demais estarmos alertados e acontece que muitas outras pessoas estão nesta situação de precisarem de limpar os seus terrenos, mas são impotentes, logo agradeço que não levem a mal esta minha divulgação.
O verão está próximo e à que acautelar. Para evitar situações semelhantes às de 2013, que tantas Vitimas causou.
Mais uma vez o meu Bem-Haja.
Comentário enviado por José Tomé, por mail, do Canadá:
ResponderEliminarOlá Eduardo e TODOS Vós !
Interessante a tua sugestão ou ideias, a qual me parece ter “espaço” para expansão como por exemplo pensar-se em abranger as águas poluídas dos Ribeiros (rios) do Vale, os canaviais (caneiras), silvados e outros “invasores” vegetais que obstruem e escurecem muitas das ruas e estradas por vários lados.
Por exemplo ao longo da Rua das Paponas, numa extensão que vai aproximadamente da casa da Rosália F. Sousa => direcção => casa do Manuel Júlio Azenha, os referidos canaviais ou caneiras crescem como por todo o lado (como sabem) a um ritmo “acelerado”, consequentemente a Junta da Freguesia do Vale, que com seus equipamentos foram lá cortá-las, aconteceu até que devido a essa falta de visibilidade na curva dois veículos motorizados (Autos) chocaram de certo modo violentamente durante este Verão passado.
Ainda a esse propósito como referes, também nós (eu, minha Irmã Emília e meu primo Mário Vieira Henriques) herdamos uma propriedade situada nos Marecos com cerca de 21,000 m2 a qual outrora era a principal fonte de receita dos meus Avós (Torcato e Felismina) repleta de Vinha e terra de semeadura, hoje como podem imaginar é um lugar predilecto (qualidade 5 ***** de Matos, Fenos, Silvados, Canaviais,..etc ) para coelhos, lebres, sardões, cobras e outros “invasores” , infelizmente para esses “habitantes ou invasores “ contactámos um Senhor natural do Vale que com seu tractor a quem temos pago certos montantes tem-nos limpo a propriedade ao longo dos passados anos incluindo este Verão passado tendo demolido os 5*****’s o que causou pânico nas hostes… dos “habitantes ou invasores “
Claro acaso algo venha a concretizar-se com a coordenação da Junta de Freguesia ou equivalente creio que seria uma boa iniciativa para o bem comum de Todos ou Utentes pois talvez os custos possam vir a ser mais “em conta”.
Outro factor não negligenciável seria a criação de um ou mais postos de trabalho e se puxarmos ou aprofundarmos a imaginação um pouco mais, muitos desses resíduos vegetais poderiam ser recolhidos e com equipamento apropriado triturados e colocados numa área seleccionada (sob controlo da Junta ou equivalente) para permitir o apodrecimento / fermentação e assim obter-se matéria orgânica a qual bem gerida poderia ser reutilizada nos jardins, culturas,.. etc.
Recordamos como faziam nosso Avós que nas entradas das propriedades espalhavam os fenos e outras matérias orgânicas que eram frequentemente pisadas pelos Burros, Machos, Mulas, Vacas e Bois e… Carroças…. e grandes BOTAS de CARDAS,…. etc. para fazerem as “ ESTRUMADSAS” as quais eram posteriormente utilizadas para obter-se produtos originalmente BIOLOGICOS e excelentes para a Saúde ( sem Colesteróis …).
Aqui no Canada e em particular em Montreal existem largos espaços de terreno sob controlo da Câmara Municipal dedicados à empilhagem ( ~ 2 metros de altura , por ~ 4 metros de largura , por ~ 200 metros de comprimento => tipo de combros em paralelo ) de grandes quantidades de resíduos vegetais os quais após vários meses sob chuvas e sol começam a apodrecer e fermentar para mais tarde ser reutilizado com fertilizantes para os jardins , ..etc.
Claro que outras aplicações seria a trituração de resíduos vegetais para obtenção de Biomassas para fins energéticos
Já assim dizia um célebre Homem de Ciência legou-nos que “ na Terra nada se perde nada se cria tudo se transforma”
Resumindo, creio que essa ideia de Associação / Cooperativa para além de manter um ambiente mais “respirável” tornar-se-ia num bom investimento para todos (Utentes para quem seria menos oneroso o custo das limpezas , para a Junta da Freguesia que admitindo ser a Coordenadora viria a ganhar também ) e acima de tudo é uma acção para o BEM do AMBIENTE e de TODOS que dele VIVEM e DEPENDEM.
Keep on….. and in touch
Um abraço
Zé Tomé