2018/03/26

No rio Maior, a poluição continua

Um ano após um seminário realizado em Santarém, pela Câmara Municipal, com a participação de membros das quatro câmaras das margens do rio Maior-Vala Real de Azambuja, e também com a participação de suinicultores e seus dirigentes associativos e técnicos da área, também aberto a autarcas e organizações ambientalistas, igualmente convidadas, a situação de poluição que existe no rio, há mais de quarenta anos, não se alterou.

Pela nossa parte, que acompanhamos em permanência o que se passa no rio na nossa zona de acção, relatámos as situações encontradas, mas as chamadas autoridades nunca encontram seja  que for de indício, segundo nos comunicam, após as denúncias.

Recentemente o jornal Valor Local, de Azambuja, ouviu-nos em entrevista, que está em

https://valorlocal.weebly.com/trecircs-anos-depois-da-criaccedilatildeo-de-um-grupo-de-estudo-rio-maior-ainda-agrave-espera-de-uma-soluccedilatildeo-para-a-poluiccedilatildeo.html

Entretanto, face a esta situação, quatro organizações ambientalistas das margens do rio Maior estão a enviar uma carta conjunta às Câmaras, pedindo esclarecimentos sobre o ponto de situação. Estas organizações são: Movimento Ar Puro, de Rio Maior; No Coração da Cidade, de Santarém; Movimento Ecologista do Vale de Santarém; Eco-Cartaxo, do Cartaxo.

No próximo dia 28 Março vai realizar-se em Santarém uma assembleia municipal, com a presença do Ministro do Ambiente, na qual vamos estar presentes.

O rio Maior, afluente do Tejo, é um esgoto a céu aberto, como aqui temos mostrado, com fotos e vídeos, desde que nos constituímos como organização ecologista, em Outubro de 2013. Desde então não houve melhorias, antes pelo contrário - o rio continua a alimentar a alta poluição de que o Tejo padece, o que tem sido sobejamente divulgado.

Não deixaremos de lutar pelo fim da poluição no nosso rio, onde suinicultoras, fábricas e efluentes urbanos lançam a morte nas suas águas.



A Coordenação.

Poluição no rio Maior - Zona de Ponte de Asseca,
na entrada da ribeira do Peso, vinda da zona da ETAR de Santarém,
no rio Maior. Foto de Carlos Paula-1

Poluição no rio Maior - Zona de Ponte de Asseca,
na entrada da ribeira do Peso, vinda da zona da ETAR de Santarém,
no rio Maior. Foto de Carlos Paula-2

Poluição no rio Maior - Zona de Ponte de Asseca,
na entrada da ribeira do Peso, vinda da zona da ETAR
de Santarém, no rio Maior. Foto de Carlos Paula-3





2 comentários:

  1. No Domingo, pelo menos, um membro do nosso movimento detectou mais uma vez, uma descarga de efluente suinícola na ribeira do Vale da Rosa, esta por sua vez desagua no rio Maior.

    ResponderEliminar
  2. A IMPUNIDADE continua. Se o "governo" não entende o "desprezo" pela lei, calculo o respeito que têm por si próprios...

    ResponderEliminar

Aguardamos e agradecemos o seu comentário