Em 30 de Agosto de 2013 foi criado o Movimento Ecologista do Vale de Santarém. Numa reunião na sede do Clube de Amadores de Pesca do Vale de Santarém, após diversas reuniões das pessoas interessadas em criar esta organização. Na altura, no seu blogue, também criado nessa altura, foi dado conhecimento da criação do Movimento.
Os problemas então identificados permanecem, no essencial. Mas então, ainda não se falava muito em alterações climáticas, hoje de uma evidência extrema, por mais que os negacionistas intensifiquem a sua acção em contrário.
Na área do Vale de Santarém a poluição continua no canal da Ponte d'Asseca-vala de Azambuja. A ETAR de Santarém continua a não fazer o seu trabalho.
Localidade em leito de cheia, ninguém pensa no que poderá acontecer em caso de inundações, que inesperadas e violentas quedas de água surjam na zona.
A ponte sobre a vala continua sobrecarregada, com viaturas de muitas toneladas acima do que suporta (10 toneladas) a passar por ali.
Nos combros da vala e aproveitando o antigo ramal ferroviário entre o Vale e rio Maior poderia haver uma ciclovia, da nascente à foz, ou seja, de Rio Maior a Azambuja. Proposta às quatro câmaras municipais (Rio Maior, Santarém, Cartaxo e Azambuja, nada dizem, há anos.
Na zona da Ponte do Vale, a ocupação do combro é um escândalo, mas as Câmaras e outras autoridades convivem bem com a situação.
Um canal que poderia ser um local de convívio, de utilização para actividades aquáticas, é um esgoto a céu aberto, ainda por cima com floresta nos combros e até no leito, além de mantos de jacintos, que cobrem as águas. Uma desgraça, um enorme desperdício.
O ribeiro do Vale está sequestrado por interesses de alguns proprietários, que ao longo do seu curso, fizeram represas, desvios das águas.
A água que corre das bicas das duas fontes públicas (de Três Bicas e de Uma Bica) é desperdiçada.
O Pinheiro das Areias foi simplesmente abandonado à sua sorte, para descanso de alguns. Já não existe. E o Vale ficou mais pobre, mas aprece tanto faz.
Praticamente nada melhorou. Uma triste realidade, que o Vale de Santarém não tem sabido contrariar.
Algo poderá mudar, com as próximas eleições autárquicas? Aguardemos. Porém, se os valsantarenos continuarem a conviver pacificamente com este estado de coisas, que sistematicamente diminui a nossa terra, nada a fazer.
Pode ler aqui o que dissemos em 2013, aquando do nosso início.
Saudações ecologistas.
A Coordenação.
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