Continua a luta por um verdadeiro regime de caudais ecológicos no rio Tejo, e não se aceite a esmola de Espanha de caudais mínimos diários.
2024/09/08
A EXIGÊNCIA DE UM VERDADEIRO REGIME DE CAUADAIS ECOLÓGICOS NO RIO TEJO
2024/08/30
11 ANOS DEPOIS DA FUNDAÇÃO DO MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM
Foi em 30 de Agosto de 2013 que se fundou o Movimento Ecologista do Vale de Santarém.
Do que foi a nossa actividade até agora, encontra o que foi publicado no nosso blogue, em http://movecologsita.blogspot.com/.
2024/08/13
CONTRA A POLUIÇÃO NOS AFLUENTES DO TEJO, É IMPERIOSO HAVER CIDADANIA ACTIVA
De novo, um crime ambiental num rio da região hidrográfica do Tejo.
2024/04/05
CAMINHADA DA COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL, NO VALE DE SANTARÉM
Uma caminhada, uma
confraternização, e a comemoração, no contacto com a natureza do Vale de
Santarém, da passagem dos 50 anos do 25 de Abril, que restituiu a Liberdade aos
Portugueses, e também permitiu iniciar um novo caminho, no âmbito da defesa e
preservação do meio ambiente e do bem-estar das populações, pela defesa da
nossa Casa Comum, que é a Terra.
A poluição dos solos, do ar, dos rios, dos mares e oceanos é hoje de uma dimensão incalculável, os incêndios e a destruição de espécies alastram pelo planeta, os fenómenos extremos das tempestades, das inundações e das secas alastram, as alterações climáticas estão mais do que comprovadas.
A verdade é que, apesar de todas estas
evidências e dos sistemáticos estudos e avisos de eminentes especialistas,
muitos governantes, empresários e grupos de pressão, concordam em agir como se
a realidade não fosse essa, que nos está a conduzir à destruição do planeta.
Qualquer acção, qualquer
organização a nível local, é importante para combater esta postura de
destruição e morte, e para ajudar a criar a consciência alargada de que há que
agir e trabalhar nesse sentido.
O Movimento Ecologista do Vale de Santarém, com as suas forças e determinação, enquadra-se neste objectivo, na área da vila e na zona mais alargada da bacia hidrográfica do Tejo.
É isso que
reafirmamos, nas comemorações dos 50 anos da gloriosa revolução dos Capitães de
Abril, da Liberdade e Democracia conquistadas, e que, na nossa actividade,
também queremos defender e manter.
2024/02/25
AS 15 REIVINDIÇAÇÕES EM DEFESA DOS RIOS E DA ÁGUA, APRESENTADAS AOS PARTIDOS POLÍTICOS, UMA DAS MISSÕES DOS MEMBROS DAS UNIDADES ORGANIZACIONAIS AGORA ELEITOS
Comunicado
24 de fevereiro de 2024
proTEJO elegeu hoje as suas unidades orgânicas e
mobiliza-se para a defesa da bacia do Tejo
num amplo projeto de cidadania em defesa dos rios e da água
O proTEJO – Movimento pelo Tejo elegeu, em reunião presencial do seu Conselho Deliberativo de 24 de fevereiro de 2024, as seguintes unidades organizacionais:
UNIDADES ORGANIZACIONAIS DO proTEJO – Movimento pelo Tejo 2024-2025 | |
Conselho Consultivo | |
Presidente | Mendo Castro Henriques |
Mesa do Conselho Deliberativo | |
Presidente | José Manuel Sequeira Louza |
Vice-Presidente | Pedro Alexandre de Sousa Triguinho |
Secretário | Arlindo Manuel Consolado Marques |
Porta vozes | |
| Ana Maria da Costa Silva |
Paulo Fernando da Graça Constantino |
Além disso, fez-se o ponto de situação quanto ao “Encontro Nacional de Cidadania em defesa dos Rios e da Água – 2024”, que se realizará em maio do corrente ano, e às 15 reivindicações em defesa dos rios e da água apresentadas aos partidos políticos candidatos às eleições legislativas de 2024.
2023/08/30
O MOVIMENTO ECOLOGISTA DO VALE DE SANTARÉM FOI CRIADO HÁ 10 ANOS
Passam hoje 10 anos sobre o dia em que um conjunto de mulheres e homens do Vale de Santarém decidiram criar o Movimento Ecologista, após uma série de reuniões, na sede do Clube de Amadores de Pesca da vila.
Com o apoio de duas outras organizações que há algum tempo intervinham na zona do rio Maior - o Movimento Ar Puro, de Rio Maior, e a ECOCARTAXO - exactamente lutando contra a poluição que há anos se abatera sobre o importante afluente do Tejo, a criação do Movimento Ecologista do Vale de Santarém ocorreu no dia 30 de Agosto de 2013, passando a actuar no mesmo sentido, em colaboração com aquelas organizações, inseridas também no proTEJO - MOVIMENTO PELO TEJO.
Além da poluição do rio Maior, uma triste realidade então já com décadas (assim como o seu abandono pelas autoridades e a perda dos combros, invadidos por árvores, tornando impossível ali caminhar), outros problemas, de âmbito local, exigiam a intervenção do nosso Movimento, principalmente:
- O ribeiro que atravessa a vila, pela poluição que passou a apresentar, mas também pelo abandono que revelava, quase desaparecendo o seu leito, e com a retenção de água por alguns moradores;
- A degradação e abandono dos antigos locais de lavagem do ribeiro, com destaque especial para o "rio da quinta" das Rebelas, em risco de se perder um rico e notável património histórico;
- A degradação e abandono do Pinheiro das Areias, árvore monumental, também notável pela sua longa idade, e de enorme valor histórico para a nossa comunidade, reconhecida pela Lei como "árvore de interesse público";
- A poluição na vila e seus arredores, com vazamento de lixos de construções e de todos os tipos, nas bermas, nos pinhais, nos matos;
- A preservação de património histórico da vila, como as fontes (de Três e de Uma Bica), do Pombal e da Ponte do Vale, relíquias da comunidade, que fazem parte da sua identidade e memória colectiva.
- A poluição no Rio Maior continua, como há décadas, e nos combros cresceram e desenvolveram-se árvores em tal quantidade e dimensão, que hoje é impossível neles caminhar; as árvores também se desenvolveram dentro do rio, de modo que, mais ainda com mantos de jacintos no leito, é impossível ali navegar;
- O Pinheiro das Areias foi decepado pelos vendavais, mas isso aconteceu mais pelo abandono a que foi votado pelas entidades a quem competia a sua preservação: o ICNF e o poder autárquico de Santarém;
- O ribeiro do Vale de Santarém deixou de ter leito em grande parte do seu percurso e, além disso, nele só corre água quando chove em boa quantidade e por períodos contínuos. Felizmente, pela nossa insistência, foi recuperado e beneficiado o local de lavagem do "rio da Quinta", pela acção conjunta da Câmara Municipal de Santarém e da Junta de Freguesia do Vale.
Tal como temos dito, a continuação da cidadania activa e alargada, com mais e mais pessoas interessadas em contribuir para melhorar o meio ambiente, poderá alterar esta lastimável situação.
Por isso, apelamos a todos os que sentem que isto tem de mudar, para que devem manifestar-se, seja qual for a sua idade, participando nas atividades que propomos e sugerindo outras acções e outras áreas a ter em conta, nesta luta, que é tanto mais vitoriosa quanto mais pessoas nela participarem.
Em especial, lançamos esse apelo aos jovens do Vale de Santarém. Neste, como em todos os domínios da vida em sociedade, os jovens têm um papel fundamental, participando na construção do melhor futuro, com a energia e as ideias inovadoras que a juventude sabe emprestar à vida em sociedade, e que urge conhecer e acolher.
Por exemplo, o rio Maior, que poderia ser um contínuo canal de prática de actividades lúdicas, em meio natural, precisa da vossa atenção, em sua defesa, se não aumenta o seu papel como esgoto a céu aberto, que é, há décadas.
Pela nossa parte, continuamos nesse propósito, querendo mais e mais activa adesão às nossas actividades, e energias renovadoras, para mais e melhor, no meio ambiente do Vale de Santarém.
De parabéns, que partilhamos com todos, pela 1ª década da nossa existência e acção de cidadania,
Saudações ecologistas, nelas envolvendo os nossos companheiros do Movimento Ar Puro, de Rio Maior, e a EcoCartaxo, bem com o proTEJO-Movimento pelo Tejo, e todos os dirigentes e activistas, em Portugal, nesta luta pela Vida e pela sobrevivência do nosso Planeta,
A Coordenação.